MOLEIRA

Um blog sobre o contidiano de um cara a beira de vinte e três horas em volta do sol! Por hora é isso só.

19 outubro 2006

A lagrima forasteira

Desce sozinha, solitária na estrada, entre pelos, peles e mais nada, desce...
Sem motivo, sem rumo e sem ideal, uma enterrogação em gotas secas, desce...

Desce
Assim como desce a vida
Assim como agente desce
Assim como o sol declina
E desfarça o que o dia oferece
Desce, desce, desce

Desce neutra quase sem sal, quente, fria, nem que fosse pra tirar o sobejo ela viria, desce...
Ela viria a qualquer momento, de qualquer jeito, imperfeita e sem defeito, desconhecidam, desce...

Desce
Assim como desce a vida
Assim como agente desce
Assim como o sol declina
E desfarça o que o dia oferece
Desce, desce, desce

A tempos que a lágrima não me desce como choro, a tempos que eu preciso chorar, a tempos que eu não posso nem para pra pensar, porque não tenho tempo pra chorar...
Desçam lágrias, desçam lágrimas...

Desce
Assim como desce a vida
Assim como agente desce
Assim como o sol declina
E desfarça o que o dia oferece
Desce, desce, desce

1 Comentários:

  • Às 13:26 , Anonymous Anônimo disse...

    Oiiii Enzo, tava sentindo falta das palavras.Bom passar por aqui de novo =)

     

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