MOLEIRA

Um blog sobre o contidiano de um cara a beira de vinte e três horas em volta do sol! Por hora é isso só.

12 setembro 2006

O parto do lápis na cama de celulose

Fazer do mundo um poema
Lirisar os problemas
Sentir o céu aos meus pés
Querer quem me quer
Sentir o figurado, sabendo que,
Há um pouco de concreto
Do lado do abstrato
Há uma prisão perpétua
Para cada um de nossos atos
Mas nas entrelinhas pode-se
Voar sem asas, mergulhar em letras.
Amar em brasas, morar em outro planeta.
Então...
Toquem as cornetas, chamem os anjos.
São milagres acontecendo
Independente de Santos
As linhas medidas, sofrendo metamorfose.
Gostam de sofrer, de valer pra valer.
De ser infinitas, infindas, universo.
Uma ilusão de ótica, uma frase gótica
E as mesmas linhas paralelas se beijam
Na extremidade da visão, se agarram.
Só um sonhador é que enxerga
Esta vida em página.
Para a folha é uma sorte
Ser rabiscada sem limites.
Só uma folha fortuna emite
Uma quimera virgem.

1 Comentários:

  • Às 14:06 , Anonymous Anônimo disse...

    nossa, amei...
    ;]

     

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